segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


A LITURGIA FORMADORA
DE MISSIONÁRIOS
DE JESUS CRISTO[1]

Dom Manoel João Francisco
Bispo de Chapecó


1. A liturgia e a missão

Todos sabemos que a missão antes de ser um "fazer" é um "receber". Se cremos que, como nos ensina o Concilio Vaticano II, "a liturgia é o cume para o qual tende toda a ação da Igreja" (SC 10), ou seja, a liturgia é o ponto alto de todo trabalho missionário, também cremos que a mesma liturgia é primordialmente fonte de toda a vida cristã (LG 11), fonte da santificação dos homens e da glorificação de Deus (SC 10), fonte e ápice de toda evangelização (PO 5) e que cada vez que comemos do pão e bebemos do cálice, anunciamos a morte do Senhor até que ele venha (cf. 1Co 11,26).

"A missão da Igreja está em continuidade com a de Cristo: 'Como o Pai me enviou, também eu vos envio' (Jo 20,21). Por isso, a Igreja tira força espiritual de que necessita para levar a cabo sua missão da perpetuação do sacrifício da cruz na eucaristia e da comunhão do corpo e sangue de Cristo. Deste modo a eucaristia apresenta-se como fonte e simultaneamente vértice de toda evangelização, porque seu fim é a comunhão dos homens com Cristo e, nele, com o Pai e com o Espírito Santo" (Carta Encíclia de João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, 22).

Assim, a comunidade cristã de Antioquia envia seus membros em missão: depois de ter jejuado, rezado e celebrado a Eucaristia, ela faz notar que o Espírito escolheu Paulo e Barnabé para serem enviados (cf. At 13,1-4).

Da liturgia, portanto, enquanto irrupção gratuita de Deus, nasce a força e o dinamismo missionário da Igreja, como muito bem intuiu o primeiro documento do Concílio Vaticano II, a Constituição sobre a Sagrada Liturgia em seus parágrafos iniciais. "O Sacrossanto Concilio propõe-se [...] promover tudo o que conduz ao chamamento de todos ao seio da Igreja. Por isso julga ser seu dever cuidar de modo especial da reforma e do incremento da Liturgia".(SC 1)

"Por isso, enquanto a Liturgia cada dia edifica em templo santo no Senhor, em tabernáculo de Deus no Espírito aqueles que estão dentro dela [...], ao mesmo tempo admiravelmente lhes robustece as forças para que preguem Cristo. Destarte ela mostra a Igreja aos que estão fora como estandarte erguido diante das nações, sob o qual se congreguem num só corpo os filhos de Deus dispersos, até que haja um só rebanho e um só pastor" (SC 2).

A presença pascal de Cristo comporta sempre um duplo aspecto: ao mesmo tempo que é uma boa notícia, também é um envio em missão. Assim o mesmo Cristo que diz aos discípulos, trancados numa casa, com medo: "a paz esteja com vocês", também diz simultaneamente "como o Pai me enviou eu os envio" (Jo 20,21). Os dois aspectos são indivisos. O Ressuscitado se manifesta, mas não é retido. À Madalena pede:

"Não me retenhas, [...]. Vai, porém a meus irmãos [...]. Maria foi então anunciar aos discípulos que vira o Senhor, narrando-lhes as coisas que ele lhe tinha dito” (cf. Jo 19,17-18). Aos discípulos de Emaús se tornou invisível, depois de ter-lhes aberto os olhos, fazendo-os voltar para Jerusalém a fim de anunciar que tinham reconhecido o Senhor na fração do pão (Lc 24.33-35). Tal como o anjo que anuncia a ressurreição, a liturgia refere-se sempre a um outro passo: "ide contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e que vos precede na Galiléia. Ali o vereis" (Mt 28,7).

São Paulo define sua ação missionária de anunciar o Evangelho com verbos litúrgicos, a saber, prestar culto e fazer memória. Esta memória de que fala São Paulo, segundo os exegetas, deve ser colocada na linha da anámnesis litúrgica e significa a memória da obra salvífica de Deus que se faz presente em cada liturgia que celebramos. "Deus, a quem presto um culto espiritual, anunciando o evangelho de seu Filho, é testemunha de que, em minhas orações, faço memória de vós continuamente" (Rm 1,9-10). Outro texto paulino em que a relação entre liturgia e missão aparece de forma muito clara é Rm 15,15-16:

"Em alguns trechos desta carta eu vos escrevi com certa ousadia, a fim de vos reavivar a memória, em virtude da graça que Deus me deu: a graça de ser ministro de Jesus Cristo junto aos pagãos, prestando um serviço sacerdotal ao evangelho de Deus, para que os pagãos se tornem uma oferenda bem aceita, santificada no Espírito Santo".

Neste texto a vocação missionária é descrita como a graça de ser ministro (liturgo) de Jesus Cristo entre os pagãos, exercitando o ofício sagrado do evangelho de Deus, para que os pagãos se tornem uma oblação agradável, santificada, pelo Espírito Santo. Como se pode ver, aqui, "a evangelização é função litúrgica, sagrada e, com sua conversão a Cristo, os que se convertem, tornam-se oferta santificada pelo Espírito e aceita a Deus"[2].

2. A liturgia: fonte de espiritualidade do missionário

A uma Igreja que caminha e que se põe na estrada, tal como os discípulos de Emaús (Lc 23,13-35), a liturgia oferece três experiências marcantes que alicerçam e fundamentam a missão:

a) A experiência propriamente eclesial de reunir-se com os irmãos e as irmãs na fé, de acolher e ser acolhido, de reunir-se em nome de Cristo. Por mais solitário que possa estar, ou por mais árdua que possa ser sua missão, o cristão missionário reporta-se sempre a uma comunidade que o sustenta;
b) A experiência de aprender a Palavra de Deus de forma que o coração se abrase, numa nova estruturação de sentidos, capaz de integrar o sofrimento, a dor e a morte. O missionário sabe que na base de sua missão está uma Palavra - ou melhor, está a Palavra - que o envia e o convoca;
c) A experiência da fração do Pão e do reconhecimento da presença do Cristo, como memória explícita e reconhecimento expresso de sua aliança conosco. O dinamismo missionário da Igreja não nasce da vontade dos homens que decidem fazer-se propagadores de sua fé. Nasce do Espírito que atua nas celebrações litúrgicas. A missão não é nunca proselitismo ou mero serviço humano, mas decorre sempre da aliança que se constitui e se estrutura na eucaristia e no partir do pão que é o próprio Cristo.

"Terminada a assembléia, o discípulo de Cristo volta a seu ambiente cotidiano, com o compromisso de fazer, de toda a sua vida, um dom, um sacrifício espiritual agradável a Deus (cf. Rm 12,1). Ele sente-se devedor para com os irmãos daquilo que recebeu na celebração, tal como sucedeu com os discípulos de Emaús que, depois de terem reconhecido Cristo Ressuscitado na 'fração do pão' (cf. Lc 24,30-32), sentiram a exigência de ir imediatamente partilhar com seus irmãos a alegria de terem encontrado o Senhor" (João Paulo II, Carta Apostólica sobre o Domingo, Dies Domini 45).

Afirma ainda o mesmo Papa na Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine:

"O apóstolo põe em estreita inter-relação o banquete e o anúncio: entrar em comunhão com o Cristo no memorial da Páscoa significa ao mesmo tempo experimentar o dever de tornar-se missionário do acontecimento que esse rito atualiza. A despedida no final de cada missa constitui um mandato, que impele o cristão para o dever de propagação do Evangelho e de animação cristã da sociedade" (24).

3. Os desafios para a liturgia a partir da missão

Para ser sentida e vivenciada como formadora de missionários de Jesus Cristo, a liturgia precisa ser aquilo que ela é: liturgia.

Com freqüência, aproveitam-se as celebrações para fazer campanha missionária. A liturgia, no entanto, não deveria ser ocasião de campanha missionária. Ela, em si, é fonte de missão. Mas aí é que reside o desafio. Para ser fonte de missão, a liturgia antes de tudo precisa ser lugar de experiência de Deus, que como Pai, por Cristo, no Espírito Santo acolhe e reúne seus filhos e filhas como comunidade de irmãos e irmãs e não apenas como justaposição de crentes. Deve permitir uma leitura cordial e vivificante da Palavra de Deus, mais do que doutrinária e moralista. Deve ser a renovação da aliança que acolhe o projeto vivificador e libertador de Cristo, mais que uma simples devoção ou ato piedoso.

A liturgia só será plenamente missionária se for plenamente liturgia, ou seja, se for experiência densa e transformadora de Cristo ressuscitado, a exemplo das primeiras comunidades que a cada dia viam o número de fiéis crescer porque "dia após dia, unânimes, mostravam-se assíduos no Templo e partiam o pão pelas casas, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e gozavam da simpatia de todo o povo" (At 2,46-47).

O tempo depois do Concílio foi marcado pelo esforço da Igreja de responder a este desafio. Por isso, procurou inserir-se profeticamente na transformação social, política e cultural do continente, mergulhando solidariamente na defesa dos pobres. Medellín colocou a liturgia no centro dessa missão na história do povo, ligando liturgia e vida, celebração e compromisso histórico, afirmando que “a celebração litúrgica coroa e comporta um compromisso com a realidade humana”(Medellin 9,4). Puebla assumiu o maior entrosamento que começou a existir entre formas litúrgicas tradicionais e a piedade popular (cf. Puebla 465). Santo Domingo quis assumir uma liturgia em total fidelidade ao Concílio Vaticano II, bem como recuperar a adoção de formas, sinais e ações próprias das culturas da América e Caribe (cf. Santo Domingo, 53).

Apesar de orientações tão claras e firmes, sem desconsiderar os grandes avanços, a liturgia ainda tem diante de si muitos e sérios desafios:

a) Desafio proveniente da cultura das grandes cidades. O ritmo de vida de nossas cidades induz as pessoas ao stress, à pressa, ao secularismo, ao anonimato, à dispersão familiar, a o lazer pelo lazer nos fins de semana. Essa situação com certeza vai exigir muita criatividade em termos de espaço celebrativo, locais, horário e duração das celebrações, linguagem, acolhida, critérios de pertença à comunidade, bem como o processo de iniciação e formação litúrgica. Ainda, nas grandes cidades, em suas periferias, além do individualismo, do anonimato, da privatização da vida espiritual, vamos encontrar sérios problemas sociais (fome, doenças, violência, desemprego...). A prática da partilha de alimentos, os mutirões para construção de casas, a preparação de festas da comunidade, a visita aos doentes em equipe, o serviço organizado aos pobres são forças que levam à quebra do individualismo. A liturgia só será eficaz, se engajar a comunidade neste processo, como fundamento e conseqüência da celebração. A fonte renovadora da nossa liturgia, sob a ação do Espírito Santo, vem dos pobres, das suas lutas, das suas experiências de Deus, dos seus compromissos com a solidariedade e dos seus sofrimentos.
b) Desafios de uma perigosa tendência que centraliza a liturgia na pessoa do ministro ordenado e pede cautela para expressões tais como “comunidade celebrante” ou “assembléia celebrante”. Por trás deste desafio está uma visão muito estreita do ministério ordenado, um medo infundado de perder o poder e uma concepção errada do verdadeiro sentido da assembléia como sujeito da ação litúrgica. É o desafio mais conflitivo no momento. A saída será um grande mutirão de informação e formação em todos os níveis sobre o significado de Igreja Povo de Deus, sobre o sentido da participação do povo sacerdotal e da teologia dos ministérios litúrgicos.
c) Desafios que vêm da visão angelical, desligada do mundo e da história, onde a participação nas celebrações litúrgicas é o momento de abstrair-se das lutas do dia-a-dia, transportando-se para uma realidade etérea e alucinante, totalmente contrária a natureza da liturgia. A celebração deverá recuperar a ligação da vida com a liturgia, celebrar o mistério pascal de Cristo presente e em realização na vida do povo (Ver Animação da Vida Litúrgica no Brasil, doc. 43 da CNBB, nn. 55 e 157).
d) Desafios que vêm da visão que privilegia apenas a ótica da política ou do compromisso social. Sem dúvida, a liturgia é práxis, mas é também festa, gratuidade. Limitar a celebração a um protesto, a uma campanha de conscientização significa adulterá-la. Por isso a ação litúrgica cuidará de unir verticalidade com horizontalidade na celebração, dando prioridade a dimensão orante, de modo que a assembléia se una a Deus e a Cristo e se sinta ungida e urgida a assumir o compromisso profético de transformação das estruturas injustas.
e) Desafios que vêm da pouca formação teológica e a quase completa falta de iniciação aos ritos e ao sentido da celebração, gerando uma mentalidade rubricista, preocupada em assegurar a validade das ações rituais. Para conseguir a participação consciente e frutuosa dos participantes a liturgia terá que fundamentar teologicamente em que consiste a natureza da celebração cristã e, ao mesmo tempo, encontrar um jeito simples de celebrar com o povo, valorizando suas aspirações e investindo numa acolhida calorosa e no emprego de uma linguagem acessível. Os ritos fechados em si mesmos nada dizem. Devem estar relacionados e em íntima conexão com o mistério celebrado. Aqui falta a verdadeira teologia do que seja uma celebração do mistério pascal de Cristo e sua relação profunda com o hoje da história das pessoas e das comunidades.
f) Desafios provenientes do descuido com a formação litúrgico-musical do clero, dos religiosos e demais agentes de pastoral. Em conseqüência, encontramo-nos diante de situações pastorais preocupantes, como por exemplo, o inadequado exercício do ministério litúrgico do canto nas "missas show" transmitidas por alguns canais de televisão, além da divulgação de produções musicais de baixa qualidade e quase sempre não condizentes com a natureza da liturgia.
g) Desafios que vêm do uso indiscriminado dos meios de comunicação social pela liturgia. A espetacularização e a mercantilização tendem a fazer das celebrações objeto de mercado e concorrência. O problema é muito sério. Os ritos não são feitos para serem assistidos, mas participados. Diferente da TV que produz espetáculos para serem assistidos, a ação ritual não se deixa assistir. É um evento que os atores fazem para si mesmos. O uso indiscriminado dos MCS pela liturgia com certeza faz concessões ao sistema midiático provocando conflitos com a natureza das celebrações litúrgicas caracterizados por um retorno ao devocionalismo, à transformação do presbitério em palco, da assembléia em platéia e do padre em animador de "show" ou de programa de auditório. Na relação mídia - liturgia, geralmente a mídia acaba sendo a que dita as regras do jogo, nem sempre consoantes com as regras da liturgia.

4. As contribuições da liturgia para a missão continental

Num continente com tantos desafios para que a liturgia realize sua missão de "promover tudo o que conduz ao chamamento de todos ao seio da Igreja" (SC 1) parece que se poderia considerar as seguintes frentes de trabalho:

1. Recuperar as expressões celebrativas autênticas, fundadas na Bíblia e na tradição litúrgica para que sejam, de fato, alimento da verdadeira mística cristã;
2. Promover as grandes linhas teológicas da SC e dos demais documentos do Concílio Vaticano II, diante do reflorescimento e crescimento de uma tendência devocionalista, intimistas e subjetivista que desponta com muito vigor;
3. Trabalhar, não obstante os avanços feitos, a linguagem simbólica, própria da liturgia e que, com facilidade, se esvai em alegorias ou em linguagem "espetacular" próprias da televisão;
4. Ajudar as pastorais entender que a liturgia é fonte da espiritualidade cristã e de toda ação evangelizadora;
5. Fazer um investimento sério, a médio e a longo prazo, na inculturação da liturgia na cultura urbana, bem como nos meios indígenas e afros;
6. Encaminhar ações concretas para superar o vazio e a distância que se criou ou está se criando entre o que se entende por celebração cristã e a "liturgia" veiculada pelos meios de comunicação social e a praticada em alguns movimentos eclesiais;
7. Planejar por todos os meios disponíveis a formação litúrgica em todo os níveis;
8. Trabalhar a organização de espaços celebrativos inculturados, à luz da teologia da liturgia;
9. Estudar alternativas para fomentar a formação da música ritual como "parte integrante da liturgia" e alimento e condicionante eficaz da fé.
10. Inserir na celebração as preocupações com a preservação da criação, enfatizando os aspectos cósmicos e a responsabilidade com o meio ambiente;
11. Possibilitar uma liturgia mais ecumênica, que avance para além do calendário da semana de oração pela unidade dos cristãos, e que inclua a referência e a prece a outras expressões religiosas, exercitando a tolerância e ultrapassando o proselitismo, como expressão de nossa catolicidade;
12. Acolher na dinâmica da celebração a necessidade de uma cultura de paz e os avanços feitos neste sentido, enfatizando os aspectos pacifistas do Evangelho.

5. Conclusão

A liturgia e a missão devem ser vividas na unidade do mistério. Jamais terá sentido opor, justapor ou preferir uma à outra. Não são duas especializações ou duas faces da Igreja.

Tudo é questão de FONTE.

“A Igreja não é uma quando celebra a liturgia e outra quando seus membros a vivem: apenas age diversamente. O mesmo acontece com sua missão. Não tem uma face voltada para Deus e outra voltada para os homens. Sua missão nos últimos tempos é ser o rosto de Deus no qual os homens podem reconhecer aquele que procuram e, na mesma luz, o rosto dos homens que reflete a glória de Deus (cf. 2 Cor 4,6)” (J. Corbon, Liturgia de Fonte, São Paulo, Paulinas, 1981, pág. 192).

A Igreja recebe e descobre a sua missão quando celebra a Liturgia. “A liturgia celebrada e a liturgia da missão são os dois momentos do mesmo amor: como amar nossos irmãos se não acolhemos antes Aquele que nos ama primeiro? São os dois movimentos do mesmo mistério pascal” (J. Corbon, idem, pág. 193).

Sem a Liturgia, a missão vira publicidade.

“Só podemos ser testemunhas daquele que ouvimos, que nossos olhos contemplaram e que nossas mãos tocaram se seu fogo nos purificar até moldar-nos totalmente a ele. Da epiclese de nosso batismo à de nossas eucaristias, é este mesmo fogo que age em nós para que a vida realize sua obra em nossos irmãos” (Ibidem, pág. 196).

É por isso que em todas as celebrações somos enviados:

“IDE! O Senhor vos acompanhe!
A alegria do Senhor seja a vossa força!
Glorificai o Senhor com vossa vida!
Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado!”

E de nosso coração dilatado, alimentado pela partilha do pão da Palavra e da Eucaristia, brota a expressão de júbilo pelo dom da Liturgia e da Missão: “Graças a Deus!”


Perguntas para os grupos:

1. O que entendemos com a afirmação de que “a missão, antes de ser um ‘fazer’, é um ‘receber’”?
2. Por que a força e o dinamismo missionário da Igreja nasce da Liturgia?
3. Comentem as três experiências litúrgicas que alicerçam e fundamentam a missão.
4. Como preparamos, celebramos e vivenciamos estas experiências em nossas celebrações litúrgicas?
5. Como preparamos e como as pessoas participam e se sentem enviadas nos Ritos Finais? O que poderíamos melhorar?
6. Qual a condição essencial para que a Liturgia seja fonte de missão?
7. Dos desafios acima apresentados, quais deles estão mais presentes em nossa comunidade? Por que?
8. Se tivéssemos que enumerar as contribuições acima citadas, em valor de prioridade para a nossa comunidade, quais seriam as 3 que apontaríamos como mais urgentes?
9. O que poderíamos fazer concretamente para colocá-las em prática? Como? Quem? Quando?

[1] Texto extraído de Liturgia em Mutirão II, edições CNBB.
[2] J. LOPEZ-GAY, Missões e Liturgia, em D.SARTORE - A. M. TRIACCA, Dicionário de Liturgia, Paulinas, S. Paulo, 1992, p. 751.

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