O caráter evangelizador da música cristã
Santo Agostinho dizia: “quer saber no que cremos, venha ouvir o que cantamos”. Já no século V do cristianismo era claro para todos que a música cristã deveria conter a fé professada por todos e seu caráter evangelizador. Esta é sem dúvida a finalidade de qualquer música que se denomina cristã: conter a mensagem do Evangelho e a doutrina professada pelos cristãos. Mas, diante dessa finalidade surge uma polêmica em sempre tratada com a devida seriedade: por que várias músicas atuais não possuem conteúdo nenhum?
Eu fico horrorizado com determinadas músicas compostas sem critério algum e o que é pior, ao invés de transmitir a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, mais parecem uma “massagem egocêntrica” do próprio “eu” de quem a compõe. O que o cristão deve transmitir? O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou seus próprios sentimentos? E por que temos medo de tratar essas questões com a devida seriedade que merecem?
Sem sombra de dúvida, o individualismo e o subjetivismo parecem uma praga na Igreja de hoje, que nós, por mais que denunciemos, não conseguimos vencer. O caráter eclesial da fé sofre em detrimento de uma lógica de mercado “religioso” de procura e oferta, onde o indivíduo não satisfeito com o que encontra, sai a procura da “mercadoria” desejada. E muitas comunidades e igrejas embarcando nessa lógica estampam seus slogan “O que você quer? Nós temos para oferecer pelo melhor preço.”
A música religiosa tem embarcado nessa lógica. Oferta-se um sentimentalismo egocêntrico numa lei de oferta e procura, deixando de lado seu caráter evangelizador, para satisfazer os desejos de quem procura. Será que por meio da música não estamos promovendo um “culto” ao próprio ego, ao invés do verdadeiro culto a Deus?
Muitos grupos ou bandas que existem por aí deveriam se perguntar antes de compor qualquer música: qual a nossa fé? no que cremos? E qual a missão de todo cristão? Talvez isso nos ajudariam a evitar a propagação de músicas subjetivistas, que enaltecem o caráter individualista e egocêntrico, violando o mandato do Senhor: “Ide por todo o mundo e evangelizai” (Mc 16,15). Como poderemos dizer como Santo Agostinho, se muitas músicas não possuem conteúdo evangélico e doutrinário nenhum? Pense nisso!
Pe. Cristiano Marmelo Pinto
Santo Agostinho dizia: “quer saber no que cremos, venha ouvir o que cantamos”. Já no século V do cristianismo era claro para todos que a música cristã deveria conter a fé professada por todos e seu caráter evangelizador. Esta é sem dúvida a finalidade de qualquer música que se denomina cristã: conter a mensagem do Evangelho e a doutrina professada pelos cristãos. Mas, diante dessa finalidade surge uma polêmica em sempre tratada com a devida seriedade: por que várias músicas atuais não possuem conteúdo nenhum?
Eu fico horrorizado com determinadas músicas compostas sem critério algum e o que é pior, ao invés de transmitir a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, mais parecem uma “massagem egocêntrica” do próprio “eu” de quem a compõe. O que o cristão deve transmitir? O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou seus próprios sentimentos? E por que temos medo de tratar essas questões com a devida seriedade que merecem?
Sem sombra de dúvida, o individualismo e o subjetivismo parecem uma praga na Igreja de hoje, que nós, por mais que denunciemos, não conseguimos vencer. O caráter eclesial da fé sofre em detrimento de uma lógica de mercado “religioso” de procura e oferta, onde o indivíduo não satisfeito com o que encontra, sai a procura da “mercadoria” desejada. E muitas comunidades e igrejas embarcando nessa lógica estampam seus slogan “O que você quer? Nós temos para oferecer pelo melhor preço.”
A música religiosa tem embarcado nessa lógica. Oferta-se um sentimentalismo egocêntrico numa lei de oferta e procura, deixando de lado seu caráter evangelizador, para satisfazer os desejos de quem procura. Será que por meio da música não estamos promovendo um “culto” ao próprio ego, ao invés do verdadeiro culto a Deus?
Muitos grupos ou bandas que existem por aí deveriam se perguntar antes de compor qualquer música: qual a nossa fé? no que cremos? E qual a missão de todo cristão? Talvez isso nos ajudariam a evitar a propagação de músicas subjetivistas, que enaltecem o caráter individualista e egocêntrico, violando o mandato do Senhor: “Ide por todo o mundo e evangelizai” (Mc 16,15). Como poderemos dizer como Santo Agostinho, se muitas músicas não possuem conteúdo evangélico e doutrinário nenhum? Pense nisso!
Pe. Cristiano Marmelo Pinto
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