QUINTA-FEIRA SANTA
As reformas litúrgicas do Papa Pio XII, em 1955, já tinham reintroduzido, à noitinha, ou ao menos depois das 4 horas da tarde, uma celebração eucarística para recordar a instituição da Ceia do Senhor. As leituras ficaram as mesmas e não existia ainda a concelebração, a não ser na ordenação episcopal ou sacerdotal.
O Vaticano II fez uma reforma mais profunda. Alterou-se a oração inicial, ressaltando o fato da última Ceia; as leituras procuraram centrar-se sobre o fato da Ceia do Senhor. A primeira leitura recorda a celebração da Pesha judaica (Êx 12,1-8.11-14) que será “transformada pelo novo Cordeiro Pascal, criando um novo povo”. A segunda leitura conta-nos a Ceia do Senhor conforme o relatório de São Paulo (1Cor 11,23-26). O Evangelho nos relata a cena do Lava-pés dos discípulos (Jo 13,1-5), tornando-se um sinal claro do amor de Jesus pelos que seguiam.
O costume do Lava-pés, imitando o gesto de Jesus, era antigo na Tradição da Igreja. Desde o século IV apareceu em todas as liturgias. O concílio de Toledo (634) o exige com firmeza, mostrando ser uma obrigação em todas as igrejas da Espanha e da Sicília. A reforma do Missal, em 1970, tornou-o obrigatório em todas as celebrações da Ceia do Senhor, constituindo parte integrante do gesto de doação de Jesus, ato a ser recordado e atualizado nas comunidades de hoje. A adoração ao Santíssimo Sacramento, que se faz ao fim da Ceia do Senhor, permaneceu como costume de acompanhar a memória de Jesus na angústia e na agonia daquela noite de Quinta-feira Santa.
1. Missa vespertina da Ceia do Senhor
A celebração abre o Tríduo Pascal e é início dos acontecimentos do Mistério Pascal de Cristo. Estão presentes nesta celebração todos aqueles momentos pelos quais passou o Senhor Jesus e aos quais ele associa sua Igreja. Nesta noite, temos diversos elementos que encontramos na Palavra de Deus e nas orações: lembramos aquela Ceia Pascal que já, desde o Egito, é celebrada pelo povo de Deus. Cristo, dentro desta Ceia, continua a caminhada de seu povo e lhe dá novo sentido. Não será mais o memorial da saída da escravidão do Egito, como veneramos na primeira leitura, onde Cristo que, com seu sangue na cruz e sua ressurreição, realiza a nova passagem da morte para a vida.
Jesus celebra uma ceia que contém não somente um passado e um presente, onde ele atualiza de maneira ritual seu mistério, mas o futuro. Já se celebram o Corpo que é entregue e o Sangue que é derramado para a vida e salvação de todos. Nós celebramos a eucaristia e temos fé no memorial que ela realiza, tornando presente tudo o que Cristo fez para nos levar ao Reino de Deus, seu Pai. Jesus, ao celebrar sua Ceia Pascal, antecipa e torna presente tudo o que ele realizará nos próximos dias. Vemos aí a unidade do Mistério Pascal: uno na sua realidade e diverso na sua realização.
O Cristo, sumo sacerdote, associa a si os seus, para que continuem fazendo o que ele fez: “Fazei isto em memória de mim”. Todas as vezes que comemos o pão e bebemos o vinho, anunciamos a morte do Senhor, proclamamos sua presença salvadora e santificadora. Nisto associa a si os apóstolos, como continuadores de sua missão sacerdotal, sacerdotes a serviço do povo sacerdotal naquelas coisas que se referem a Deus.
Dentro desta Ceia ele dá um mandamento, que é o seu, o único: o que vos mando é que vos ameis uns aos outros e que sejais um. O corpo unido dos fiéis conservará a memória. Sua Eucaristia e amor se reduzem a um gesto que Ele mesmo fez: tomou uma bacia e lavou os pés do discípulos. Quem não aceita este modo de ser não tem parte com ele como diz a Pedro. E seremos seus discípulos se fizermos como ele fez. O amor que faz ser autêntica a Eucaristia será o serviço humilde e dedicado, o modo de ser dos ministros de Cristo, o que Cristo foi como sacerdote. Sua presença permanente no Santíssimo Sacramento nos estimula e anima a viver sempre os frutos salutares de sua paixão para chegar à Ressurreição .
2. Oração
Deus constituiu Cristo Sacerdote para seu povo. Unidos a Ele vivemos seu mistério. (Pág. 121, no 7)
3. Liturgia da Palavra
3.1. Primeira Leitura (Ex 2,1-8.11-14)
A Saída do Egito, libertação do povo de Deus, é lembrada no memorial da Ceia Pascal que continua tornando presente a ação libertadora de Deus. É prefiguração da Eucaristia que é memorial do Cristo que salva e liberta seu povo. Nós, no Salmo Responsorial, damos graças a Deus oferecendo o cálice da salvação.
3.2. Segunda Leitura (1 Cor 11,23-26)
No ambiente de fraternidade de uma Ceia, Jesus institui a Eucaristia. Oferece à Igreja o mais preciso Dom: no sinal do pão e do vinho dá seu Corpo e Sangue e sua entrega a Deus. Participando da Eucaristia, sacrifício que ele oferece e do qual participamos, entramos em comunhão com Deus e com os irmãos.
3.3. Evangelho (Jo 13,1-15)
Cristo manifesta o fundamental de sua pessoa: o servo que se humilha e se põe a serviço inaugurando um novo modo de ser diante de Deus, mostrando o sentido de sua missão redentora: um serviço a Deus e aos homens, que se realiza na sua paixão morte. Chama à imitação: “Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”. Só serão reais no mundo a morte e ressurreição do Senhor no momento em que o serviço fraterno e caridoso se tiverem implantado. Aí teremos passado da morte para a vida.
Lava-pés: No momento central da celebração há a memória do gesto de Jesus que dá sentido a todo o seu mistério. É a escola de ser cristão e de atingir a maturidade da fé cristã: descobrir o serviço fraterno como o elemento que nos faz unidos ao mistério de Cristo.
4. Oração Eucarística
A oração que agora fazemos, acompanhando o sacerdote, é a Grande Ação de Graças (Eucaristia) pela obra de Jesus no seu mistério de Morte e Ressurreição. Nela, por Cristo no Espírito damos glória ao Pai. A oferta, a oblação que fazemos, como diz a prece eucarística, é para honrar o dia em que Cristo confiou aos seus discípulos a celebração dos mistérios de Seu Corpo e Sangue (Cânon Romano). Acentua-se o hoje da celebração: Celebramos o dia santíssimo no qual Jesus Cristo foi entregue á morte por nós.
5. Transladação da Eucaristia
Terminada a celebração eucarística, o Santíssimo Sacramento é levado para o altar, onde ficará para a adoração dos fiéis. É um gesto necessário para a celebração da Sexta-feira Santa. A comunidade assume este momento para manifestar sua adoração e agradecimento pelo imenso Dom de Cristo presente e permanente entre nós. A Eucaristia conservada para levar aos doentes é uma oportunidade no mundo a que seja fraterno.
6. Desnudação do altar
A cerimônia que encerra a celebração da Ceia do Senhor e dá o sentido para o dia seguinte é a manifestação exterior da mente da Igreja: despojar-se de tudo para se centrar no Cristo sofredor que faz sua imolação. São retirados do altar todos os objetos e enfeites, ficando completamente despojado de tudo. O Centro é Cristo no seu mistério de total abaixamento. É o modo como devem viver os cristãos nestes dois dias: reflexão, recolhimento, deixando de lado a distração e ocupar-se só com Cristo.
7. Sugestões para preparar a Celebração
Eucaristia, Sacerdócio, Mandamento do Amor costumam marcar esta celebração nitidamente pascal. A Quinta feira santa não deveria ser sentida como um hiato de alegria durante a Semana Santa, mas como a abertura do Tríduo Pascal. Ele oferece o rito que antecede, confere significação e perpetua o acontecimento pascal.
A Adoração e o silêncio que enceram a celebração não devem aparecer como expressão penitencial, mas como convite à interiorização e contemplação da novidade e da perfeição da Nova Páscoa realizada por Jesus e oferecida a nós em forma de Sacramento.
a) O Pão é um símbolo adequado para esta celebração. Criar um momento de Bênção e de Partilha do pão pela Comunidade, talvez no final.
b) No início da celebração eucarística, fazer uma entronização solene do Óleo do Cristo, benzido na Missa do Crisma. É interessante que seja trazido por cristãos adultos e comprometidos pastoralmente. Talvez a comunidade possa ser convidada a fazer algum gesto evocativo do sacramento da Crisma, com um pequeno diálogo ou oração de renovação.
c) Fazer com que a cerimônia do Lava-pés seja significativa para a Comunidade; evitar uma simples execução de rito feita com alguns coroinhas. Uma forma é fazer com que os diversos ministérios eclesiais (catequistas, coordenadores de pastorais), as diversas relações de família, as diferentes profissões e serviços na sociedade (professores, médicos, funcionários etc.) sejam vistos dentro da dimensão do Lava-pés: 12 pares lavam-se os pés, a começar pelo Presidente da celebração. Ou então, o próprio Presidente lava os pés de 12 pessoas representativas dos diversos ministérios praticados na comunidade: doentes, idosos, crianças, pobres, etc. O tema da CF pode inspirar outras modalidades ou personagens para esta cerimônia.
d) Enquanto possível, nesta Eucaristia possibilite-se ao maior número possível de fiéis a Comunhão sob duas espécies. Se não for possível oferecer a todos, ao menos a todos os responsáveis diretos pelas pastorais.
e) O rito de Desnudamento do altar, no final da celebração, deve constituir um gesto litúrgico visível e bem participado pela Comunidade: convidar alguns Leigos para que ajudem a fazê-lo.
I. Preparar
a) em lugar conveniente do presbitério:
- vaso(s) ou âmbula(s) com partículas consagrar para a comunhão do dia seguinte;
- véu de ombros;
- carvão, incenso;
- talha de barro ou turíbulo;
- tochas e velas.
b) no lugar onde se faz o lava-pés:
- assentos para as pessoas designadas;
- jarro com água e bacia;
- toalhas para enxugar os pés;
- toalha (ou gremial de linho) para o celebrante cingir a cintura;
- material necessário para se lavarem as mãos após o lava-pés.
c) na capela onde guarda o Santíssimo Sacramento:
- sacrário ou cofre para a reposição;
- luzes (velas, lamparina);
- flores e outros ornamentos adequados.
II. Pessoal e Serviços
As reformas litúrgicas do Papa Pio XII, em 1955, já tinham reintroduzido, à noitinha, ou ao menos depois das 4 horas da tarde, uma celebração eucarística para recordar a instituição da Ceia do Senhor. As leituras ficaram as mesmas e não existia ainda a concelebração, a não ser na ordenação episcopal ou sacerdotal.
O Vaticano II fez uma reforma mais profunda. Alterou-se a oração inicial, ressaltando o fato da última Ceia; as leituras procuraram centrar-se sobre o fato da Ceia do Senhor. A primeira leitura recorda a celebração da Pesha judaica (Êx 12,1-8.11-14) que será “transformada pelo novo Cordeiro Pascal, criando um novo povo”. A segunda leitura conta-nos a Ceia do Senhor conforme o relatório de São Paulo (1Cor 11,23-26). O Evangelho nos relata a cena do Lava-pés dos discípulos (Jo 13,1-5), tornando-se um sinal claro do amor de Jesus pelos que seguiam.
O costume do Lava-pés, imitando o gesto de Jesus, era antigo na Tradição da Igreja. Desde o século IV apareceu em todas as liturgias. O concílio de Toledo (634) o exige com firmeza, mostrando ser uma obrigação em todas as igrejas da Espanha e da Sicília. A reforma do Missal, em 1970, tornou-o obrigatório em todas as celebrações da Ceia do Senhor, constituindo parte integrante do gesto de doação de Jesus, ato a ser recordado e atualizado nas comunidades de hoje. A adoração ao Santíssimo Sacramento, que se faz ao fim da Ceia do Senhor, permaneceu como costume de acompanhar a memória de Jesus na angústia e na agonia daquela noite de Quinta-feira Santa.
1. Missa vespertina da Ceia do Senhor
A celebração abre o Tríduo Pascal e é início dos acontecimentos do Mistério Pascal de Cristo. Estão presentes nesta celebração todos aqueles momentos pelos quais passou o Senhor Jesus e aos quais ele associa sua Igreja. Nesta noite, temos diversos elementos que encontramos na Palavra de Deus e nas orações: lembramos aquela Ceia Pascal que já, desde o Egito, é celebrada pelo povo de Deus. Cristo, dentro desta Ceia, continua a caminhada de seu povo e lhe dá novo sentido. Não será mais o memorial da saída da escravidão do Egito, como veneramos na primeira leitura, onde Cristo que, com seu sangue na cruz e sua ressurreição, realiza a nova passagem da morte para a vida.
Jesus celebra uma ceia que contém não somente um passado e um presente, onde ele atualiza de maneira ritual seu mistério, mas o futuro. Já se celebram o Corpo que é entregue e o Sangue que é derramado para a vida e salvação de todos. Nós celebramos a eucaristia e temos fé no memorial que ela realiza, tornando presente tudo o que Cristo fez para nos levar ao Reino de Deus, seu Pai. Jesus, ao celebrar sua Ceia Pascal, antecipa e torna presente tudo o que ele realizará nos próximos dias. Vemos aí a unidade do Mistério Pascal: uno na sua realidade e diverso na sua realização.
O Cristo, sumo sacerdote, associa a si os seus, para que continuem fazendo o que ele fez: “Fazei isto em memória de mim”. Todas as vezes que comemos o pão e bebemos o vinho, anunciamos a morte do Senhor, proclamamos sua presença salvadora e santificadora. Nisto associa a si os apóstolos, como continuadores de sua missão sacerdotal, sacerdotes a serviço do povo sacerdotal naquelas coisas que se referem a Deus.
Dentro desta Ceia ele dá um mandamento, que é o seu, o único: o que vos mando é que vos ameis uns aos outros e que sejais um. O corpo unido dos fiéis conservará a memória. Sua Eucaristia e amor se reduzem a um gesto que Ele mesmo fez: tomou uma bacia e lavou os pés do discípulos. Quem não aceita este modo de ser não tem parte com ele como diz a Pedro. E seremos seus discípulos se fizermos como ele fez. O amor que faz ser autêntica a Eucaristia será o serviço humilde e dedicado, o modo de ser dos ministros de Cristo, o que Cristo foi como sacerdote. Sua presença permanente no Santíssimo Sacramento nos estimula e anima a viver sempre os frutos salutares de sua paixão para chegar à Ressurreição .
2. Oração
Deus constituiu Cristo Sacerdote para seu povo. Unidos a Ele vivemos seu mistério. (Pág. 121, no 7)
3. Liturgia da Palavra
3.1. Primeira Leitura (Ex 2,1-8.11-14)
A Saída do Egito, libertação do povo de Deus, é lembrada no memorial da Ceia Pascal que continua tornando presente a ação libertadora de Deus. É prefiguração da Eucaristia que é memorial do Cristo que salva e liberta seu povo. Nós, no Salmo Responsorial, damos graças a Deus oferecendo o cálice da salvação.
3.2. Segunda Leitura (1 Cor 11,23-26)
No ambiente de fraternidade de uma Ceia, Jesus institui a Eucaristia. Oferece à Igreja o mais preciso Dom: no sinal do pão e do vinho dá seu Corpo e Sangue e sua entrega a Deus. Participando da Eucaristia, sacrifício que ele oferece e do qual participamos, entramos em comunhão com Deus e com os irmãos.
3.3. Evangelho (Jo 13,1-15)
Cristo manifesta o fundamental de sua pessoa: o servo que se humilha e se põe a serviço inaugurando um novo modo de ser diante de Deus, mostrando o sentido de sua missão redentora: um serviço a Deus e aos homens, que se realiza na sua paixão morte. Chama à imitação: “Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”. Só serão reais no mundo a morte e ressurreição do Senhor no momento em que o serviço fraterno e caridoso se tiverem implantado. Aí teremos passado da morte para a vida.
Lava-pés: No momento central da celebração há a memória do gesto de Jesus que dá sentido a todo o seu mistério. É a escola de ser cristão e de atingir a maturidade da fé cristã: descobrir o serviço fraterno como o elemento que nos faz unidos ao mistério de Cristo.
4. Oração Eucarística
A oração que agora fazemos, acompanhando o sacerdote, é a Grande Ação de Graças (Eucaristia) pela obra de Jesus no seu mistério de Morte e Ressurreição. Nela, por Cristo no Espírito damos glória ao Pai. A oferta, a oblação que fazemos, como diz a prece eucarística, é para honrar o dia em que Cristo confiou aos seus discípulos a celebração dos mistérios de Seu Corpo e Sangue (Cânon Romano). Acentua-se o hoje da celebração: Celebramos o dia santíssimo no qual Jesus Cristo foi entregue á morte por nós.
5. Transladação da Eucaristia
Terminada a celebração eucarística, o Santíssimo Sacramento é levado para o altar, onde ficará para a adoração dos fiéis. É um gesto necessário para a celebração da Sexta-feira Santa. A comunidade assume este momento para manifestar sua adoração e agradecimento pelo imenso Dom de Cristo presente e permanente entre nós. A Eucaristia conservada para levar aos doentes é uma oportunidade no mundo a que seja fraterno.
6. Desnudação do altar
A cerimônia que encerra a celebração da Ceia do Senhor e dá o sentido para o dia seguinte é a manifestação exterior da mente da Igreja: despojar-se de tudo para se centrar no Cristo sofredor que faz sua imolação. São retirados do altar todos os objetos e enfeites, ficando completamente despojado de tudo. O Centro é Cristo no seu mistério de total abaixamento. É o modo como devem viver os cristãos nestes dois dias: reflexão, recolhimento, deixando de lado a distração e ocupar-se só com Cristo.
7. Sugestões para preparar a Celebração
Eucaristia, Sacerdócio, Mandamento do Amor costumam marcar esta celebração nitidamente pascal. A Quinta feira santa não deveria ser sentida como um hiato de alegria durante a Semana Santa, mas como a abertura do Tríduo Pascal. Ele oferece o rito que antecede, confere significação e perpetua o acontecimento pascal.
A Adoração e o silêncio que enceram a celebração não devem aparecer como expressão penitencial, mas como convite à interiorização e contemplação da novidade e da perfeição da Nova Páscoa realizada por Jesus e oferecida a nós em forma de Sacramento.
a) O Pão é um símbolo adequado para esta celebração. Criar um momento de Bênção e de Partilha do pão pela Comunidade, talvez no final.
b) No início da celebração eucarística, fazer uma entronização solene do Óleo do Cristo, benzido na Missa do Crisma. É interessante que seja trazido por cristãos adultos e comprometidos pastoralmente. Talvez a comunidade possa ser convidada a fazer algum gesto evocativo do sacramento da Crisma, com um pequeno diálogo ou oração de renovação.
c) Fazer com que a cerimônia do Lava-pés seja significativa para a Comunidade; evitar uma simples execução de rito feita com alguns coroinhas. Uma forma é fazer com que os diversos ministérios eclesiais (catequistas, coordenadores de pastorais), as diversas relações de família, as diferentes profissões e serviços na sociedade (professores, médicos, funcionários etc.) sejam vistos dentro da dimensão do Lava-pés: 12 pares lavam-se os pés, a começar pelo Presidente da celebração. Ou então, o próprio Presidente lava os pés de 12 pessoas representativas dos diversos ministérios praticados na comunidade: doentes, idosos, crianças, pobres, etc. O tema da CF pode inspirar outras modalidades ou personagens para esta cerimônia.
d) Enquanto possível, nesta Eucaristia possibilite-se ao maior número possível de fiéis a Comunhão sob duas espécies. Se não for possível oferecer a todos, ao menos a todos os responsáveis diretos pelas pastorais.
e) O rito de Desnudamento do altar, no final da celebração, deve constituir um gesto litúrgico visível e bem participado pela Comunidade: convidar alguns Leigos para que ajudem a fazê-lo.
I. Preparar
a) em lugar conveniente do presbitério:
- vaso(s) ou âmbula(s) com partículas consagrar para a comunhão do dia seguinte;
- véu de ombros;
- carvão, incenso;
- talha de barro ou turíbulo;
- tochas e velas.
b) no lugar onde se faz o lava-pés:
- assentos para as pessoas designadas;
- jarro com água e bacia;
- toalhas para enxugar os pés;
- toalha (ou gremial de linho) para o celebrante cingir a cintura;
- material necessário para se lavarem as mãos após o lava-pés.
c) na capela onde guarda o Santíssimo Sacramento:
- sacrário ou cofre para a reposição;
- luzes (velas, lamparina);
- flores e outros ornamentos adequados.
II. Pessoal e Serviços
- Pessoas designadas para o rito do lava-pés;
- Ministros que auxiliam o sacerdote, ou Representante, no lava-pés;
- Tocadores do sino (durante o canto do Glória, tocam-se os sinos, que permanecerão depois silenciosos até a Vigília Pascal);
- Arrumadeiras do lugar da reposição do Santíssimo Sacramento;
- Carregadores (acólitos) que levam os castiçais com as velas acesas;
- Carregador(a) da talha de barro ou do turíbulo;
- Transportadores das tochas ( ladeando o Santíssimo Sacramento);
- Desnudadoras do altar: o serviço da mesa deve ser feito logo em seguida da procissão com o Santíssimo Sacramento;
- Tiradores das cruzes da igreja (não sendo possível tirar as cruzes, é conveniente cobri-las).
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